Existe vinho vegano?
A produção do vinho é, a princípio, um processo simples: leveduras, naturais ou cultivadas, convertem os açúcares do suco de uva em álcool. E isso parece totalmente compatível com a alimentação que segue os princípios veganos, não é?
Mas a questão é um pouco mais delicada. A razão pela qual nem todo o vinho é considerado vegano tem a ver com a forma como o vinho é clarificado.
A clarificação é um processo de purificação do vinho, no qual um agente filtrante é adicionado ao tanque ou barril. Consiste, basicamente, em acrescentar ao vinho uma proteína, que atrai e precipita as matérias sólidas. Essas matérias não são prejudiciais, mas, se não as retirarmos, o vinho ficaria turvo, e não translúcido e brilhante.
Essas substâncias utilizadas no processo de clarificação podem ser de origem mineral, ou animal. Alguns dos agentes filtrantes mais comuns são caseína (uma proteína do leite), gelatina (proteína animal) e albumina (vinda da clara do ovo). Essas substâncias não permanecem no vinho, apenas funcionam como um ímã para as matérias sólidas que serão retiradas. Mas o uso delas é o suficiente para eliminar a bebida da lista de consumo dos adeptos ao veganismo.
Alguns vinhos já tem indicado na sua etiqueta que são veganos.
Uma bela dica de um vinho vegano, é o italiano da região da toscana, Le Corti Chianti Classico, que foi eleito entre os 20 melhores veganos do mundo. Vale a pena conhecer.
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