Descrição
Os vinhos do Marcelo Miras sempre são excelentes.
Foi nascido e elaborado na Patagônia, uma das regiões mais promissoras para a produção da Pinot Noir, devido aos noites frescos e dias quentes de verão e as placas minerais nos solos, únicos na Argentina.
O rótulo é bonito, de bom gosto. Ao abrir a garrafa percebemos aromas de floresta e grafite. Em boca ele remete muito mais a Borgonha do que o Novo Mundo, um vinho tanto cheio de frutas vermelhas como cerejas e cranberries quanto sabores terrosos e minerais, levemente spicy, com corpo leve e uma excelente evolução na garrafa.
Ainda jovem, este vinho certamente pode ser aproveitado agora porém vai evoluir nos próximos anos na adega.
Não foi filtrado, para manter a essência.
Para harmonizar com atum selado ou risotto de funghi porcini.
92 Pontos – James Suckling – “Impressionante, com fascinante, com uma leve picância e uma gama vivaz de cerejas negras e ameixas maduras, com bastante maciez e taninos suaves, com uma persistência longa e marcante. Para tomar agora ou guardar.”
Marcelo Miras, enólogo de muitas faces, que consegue ser tradicionalista e irreverente ao mesmo tempo. Trabalhou na Bodega del Fin del Mundo, boutique da vitivinicultura da Patagônia. Hoje, com seu próprio projeto, ousa vinhos plenos, elaborado com uvas de videiras com 50 anos de idade. A nova Luz sobre a Patagônia, “uma estrela em ascensão”, diz James Suckling.